
A Associação de Cabos e Soldados da PM informou que apesar de os oito soldados terem conseguido a liberdade através da Justiça, em um gesto de solidariedade, ainda estariam na carceragem do BOPE aguardando a liberdade dos restantes. O major Carlos Alberto Gomes de Oliveira e o tenente-coronel Wellington Arcanjo de Morais permanecem detidos em quartéis de Natal.
Os empresários Rodolfo Soares Fagundes de Albuquerque e Erinaldo Medeiros de Oliveira, donos de postos de combustíveis, estão libertados. O gerente da Nossa Agência, Pedro Gonçalves, foi solto a pedido do Ministério Público em decorrência da delação premiada.
O promotor de Justiça de Investigação Criminal, Wendell Bethoven Ribeiro Agra, confirmou a informação da libertação de oito dos doze policiais militares presos no início da semana passada. Segundo ele, a investigação fica prejudicada. "Fica mais difícil para nós trabalharmos. Os policiais voltarão ao quartel e farão qualquer tipo de contato que quiserem", disse.
Apesar da soltura de parte dos envolvidos, o prazo de 20 dias para encerrar o inquérito permanece válido. "Se todos fossem soltos, o prazo aumentaria para quarenta. Mas os oficiais permanecem detidos, então o prazo é o mesmo", concluiu.
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