No
final da manhã de ontem, 12, no aterro sanitário da Universidade
Federal Rural do Semi Árido- UFERSA foram destruídas 28 toneladas de
melancia procedentes do município de Formoso do Araguaia, sul do Estado
de Tocantins. A carga foi apreendida na Barreira Fitossanitária
localizada na BR-304, divisa com o estado do Ceará, por fiscais
Agropecuários do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio
Grande do Norte (IDIARN). Tendo a mesma como destino a cidade de Natal.
O principal motivo da apreensão e destruição da carga se deve que a
mesma não foi produzida em uma área livre de mosca das frutas (Anastrepha grandis)
ou mosca das cucurbitáceas. O Rio Grande do Norte apresenta uma área
livre desta praga, recebendo esse “status” pelo MAPA, Mercosul e
APHIS-USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Dessa forma
nenhuma carga de cucurbitáceas (melão, melancia, abobora entre outros),
pode transitar dentro desta área, sem haver sido produzida na mesma, ou
em uma área de mitigação de risco nos municípios de Jandaíra e Macau
com as partidas devidamente lacradas. Atualmente treze municípios do RN e
sete do Ceara compõem a área livre desta praga.
Os dois caminhões que traziam esta carga foram escoltados por duas
equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e fiscais do IDIARN até o
aterro sanitário da UFERSA, onde a carga foi enterrada em uma vala de 15
metros de largura para evitar contaminação pela mosca da fruta.
De acordo com as informações dos camioneiros, revelado aos fiscais do IDIARN, o prejuízo foi estimado em mais de 30 mil reais.
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