A
história de homens santificados pela religião e artigos pessoais dos
Papas de grande valor religioso formam o museu religioso localizado no
Eremitério do Santo Lenho, no município de Macaíba. O espaço sacro é
conduzido pelo padre seridoense José Mário de Medeiros, que trabalhou no
Vaticano durante cinco anos ao lado do Papa João Paulo II.
Inaugurado em 21 de abril de 2000, o museu só é aberto uma vez ao mês, por falta da contribuição do poder público em apoiar a instituição de valor cultural e histórico. Na matéria especial do portal Nominuto, você vai conhecer um pouco do que existe no museu com explicações do padre José Mário, uma viagem a um lugar bem perto dos potiguares e que produz lembranças não vividas, mas imaginadas nos visitantes.
O lugar enche os olhos e o coração com imagens antigas e objetos da vida religiosa dos papas e dos seus auxiliares. O Cônego José Mário, um apaixonado pela história sacra sintetiza durante uma hora de visita tudo que aprendeu nos seus mais de 40 anos de sacerdócio mostrando aos visitantes – fiéis católicos – que a vida religiosa pode ser vivida de maneira simples.
“Nós temos aqui [no museu] objetos raríssimos como o véu que cobriu o rosto do papa João XXIII no leito mortuário após a morte dele e peças arqueológicas de mais de dois mil anos”, detalha o cônego.
Inaugurado em 21 de abril de 2000, o museu só é aberto uma vez ao mês, por falta da contribuição do poder público em apoiar a instituição de valor cultural e histórico. Na matéria especial do portal Nominuto, você vai conhecer um pouco do que existe no museu com explicações do padre José Mário, uma viagem a um lugar bem perto dos potiguares e que produz lembranças não vividas, mas imaginadas nos visitantes.
O lugar enche os olhos e o coração com imagens antigas e objetos da vida religiosa dos papas e dos seus auxiliares. O Cônego José Mário, um apaixonado pela história sacra sintetiza durante uma hora de visita tudo que aprendeu nos seus mais de 40 anos de sacerdócio mostrando aos visitantes – fiéis católicos – que a vida religiosa pode ser vivida de maneira simples.
“Nós temos aqui [no museu] objetos raríssimos como o véu que cobriu o rosto do papa João XXIII no leito mortuário após a morte dele e peças arqueológicas de mais de dois mil anos”, detalha o cônego.
Padre José Mário conta detalhes da vida religiosa dos papas e mostra artigos raros do museu |
O
lugar tem mais de novecentas peças antigas (sem contar com os livros) e
que contam a história religiosa de Papas como João XXIII e abriga
relíquias como o véu que cobriu o rosto do Papa em seu velório, tendo
por isso um valor histórico se consagrando como o segundo mais
importante do mundo: apenas o Museu de Soto In Monte Papa Giovani,
vizinho a Bérgamo, na Itália que possui tantos artigos pessoais e
originais do santo papa.
Fora
da Itália, o museu sacro do Eremitério Santo Lenho é o único do mundo
dedicado ao Papa João XXIII, onde conta-se quase tudo da biografia de
Angelo Giuseppe ou João XXIII (papa italiano que viveu de 1881 a 1963),
onde durante o seu período de pontificado recebeu apoio do padre
potiguar José Mário.
O
passeio pela história da religião católica mostra ainda peças como a
reprodução em bronze do rosto de João XXIII considerada “perfeita” pelos
apreciadores de arte por ter sido feita diretamente da face do papa
após seu falecimento.
Galeria de fotos conta a história nos bastidores da vida sacerdotal no Vaticano |
José
Mário contou ainda detalhes da vida do “Papa da bondade” como era
conhecido e seu “jeito espirituoso” em momentos do cotidiano sagrado. O
padre conta que João XXIII não gostava de ser um “homem só” e quebrou
várias regras da missão de ser Papa como fazer as refeições sozinho.
“No primeiro dia do seu congraçamento ele pediu para que alguém ficasse
com ele na mesa, explicando que não iria se alimentar sozinho”,
detalha José Mário.
Naquela
época também não existia o papa móvel e os homens carregavam o papa
nas aparições públicas, num lugar mais alto do que o povo que era
abençoado. “o primeiro mês o papa ordenou que fosse aumentado o valor do
salário dos homens que o carregavam: ele era justo”, argumenta.
Mas
não só o papa João XXIII tem espaço no museu: lá é possível ver peças
usadas por João Paulo II como toalhas de rosto, de banho e os
travesseiros quando o Papa esteve em Natal. “Essas peças são raríssimas e
estão expostas no museu em um momento em que João Paulo acaba de ser
beatificado”, conta.
Museu tem artigos exclusivos do papa João XXIII e é considerado o 2º mais importante do mundo |
O
museu sacro exibe relíquias como um martelo de 32 mil anos antes de
Cristo e artefatos em ouro, prata e objetos materiais de valor
financeiro e religioso. “Esse martelo, por exemplo, veio de Israel, do
museu de Rockefeller, conhecido como Museu Palestino Arqueológico, que
guarda uma coleção de artefatos descobertos em escavações conduzidas
durante o início da Palestina no final do século XIX”, detalha.
Objetos pessoais dos papas.
|
O
santo São Francisco de Assis também tem espaço no eremitério onde o pó
dos ossos do santo está guardado: a outra parte do pó dos ossos estão
na cidade de Assis na Itália, um lugar de turismo religioso procurado
por milhares de fiéis o ano inteiro.
Nas
paredes do museu, as letras em grego e hebraico tornam o espaço cheio
de cultura e de aprendizado, onde o padre José Mário mostra a
proximidade da língua portuguesa com a religião católica. “Essas peças
mais antigas como essa jarra do ano 102, foram encontradas em cidades
antigas da Itália”, justifica.
As imagens de santos como Cosme e Damião, encontrados em terras potiguares, quando enterrados no Parque das Dunas e a cruz da fundação do convento do Sagrado Coração de Jesus, que fundou a antiga capital de Pernambuco, a cidade de Igarassú também são elementos da história do museu e do Brasil.
Ao centro do museu, uma peça chama atenção: é a réplica do Menino Jesus, feita em Portugal. O padre José Mário conta que a peça já foi alvo da cobiça e ganância dos homens resultando em tristeza para ele.
Na literatura, o Museu do Eremitério abriga ainda três edições de livros dedicados ao Vaticano, livros do cotidiano, do que acontecia internamente que não são publicados.
Para uma visita ao local é preciso ligar agendar com o administrador do local, nos telefones 9986-8053 ou 3231-2585.
As imagens de santos como Cosme e Damião, encontrados em terras potiguares, quando enterrados no Parque das Dunas e a cruz da fundação do convento do Sagrado Coração de Jesus, que fundou a antiga capital de Pernambuco, a cidade de Igarassú também são elementos da história do museu e do Brasil.
Ao centro do museu, uma peça chama atenção: é a réplica do Menino Jesus, feita em Portugal. O padre José Mário conta que a peça já foi alvo da cobiça e ganância dos homens resultando em tristeza para ele.
Na literatura, o Museu do Eremitério abriga ainda três edições de livros dedicados ao Vaticano, livros do cotidiano, do que acontecia internamente que não são publicados.
Para uma visita ao local é preciso ligar agendar com o administrador do local, nos telefones 9986-8053 ou 3231-2585.
Igreja
O
Eremitério guarda ainda espaços dedicados a Santa Teresinha com
réplicas de suas vestimentas religiosas e fios de cabelo originais da
santa. Em outro espaço, também mágico aos olhos, a igreja ocupa o seu
lugar: a Igreja Bento João XXIII, guarda um vitral feito a exemp0lo do
vitral Gloria de Bernini, que fica na Basílica do Vaticano. “Essa foi a
primeira vez que o Vaticano autorizou a reprodução do vitral no mundo”,
diz orgulhoso o padre José Mário.
Igreja do Eremitério tem vitral que reproduz o original que fica no Vaticano |
Os fios de ouro nas imagens da Igreja mostram a riqueza religiosa e o
reconhecimento do trabalho sacerdotal do padre José Mário que comenta
por várias vezes a importância da amizade conquistada em suas décadas
de trabalho dedicado a religião e a fé.
Extraído do Portal Nominuto
Fotos: Marília Rocha
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