A delegacia de policia militar na cidade de Itajá segue interditada e impossibilitada de receber presos, principalmente os que forem autuados em flagrante delito. A ordem para tal medida foi lavrada pela juíza responsável pela comarca de Ipanguaçu RN e que também reponde pela nossa cidade. O blog Selliga! entrevistou na noite de ontem o Sargento Adbiens que é responsável pelo destacamento de policia militar aqui do município de Itajá. Na conversa, Adbiens fala de sua indignação com a situação, vendo o fato da PM em Itajá conseguir flagrantear algum delituoso e em seguida o mesmo ser liberado por que além das delegacias de Ipanguaçu e Itajá estarem interditadas, a Delegacia de Assú só pode receber presos que forem pegos em flagrantes que pertencerem àquela comarca. Na entrevista, o Sargento relembrou dois casos recentes aqui em nosso município em que os acusados foram soltos logo após o registro do BO na delegacia de Assu. O primeiro caso onde um jovem foi acusado de arrombar um comércio local e acabou levando vários produtos e em seguida os vendendo-os, após o registro do boletim de ocorrência na cidade do Assu, o rapaz que confessou o crime acabou sendo liberado. O segundo caso aconteceu na ultima segunda-feira, 2, onde um homem chamado Marcio Soares Fernandes, 21 anos de idade, agrediu com vários socos a sua companheira, a Srª. Maria Margarida da Silva, 30 anos de idade ambos residentes na comunidade de Acauã município de Itajá. Esse ultimo foi enquadrado na lei Maria da Penha mais não pode ficar preso devido toda essa situação. O Sargento Adbiens enfatiza o duro e perigoso trabalho da PM aqui no município, que para ele, mesmo com toda a dificuldade continuará trabalhando e prendendo os delituosos, pois para o mesmo independente da medida tomada a policia precisa e irá continuar trabalhando para garantir à segurança da população Itajaense e entregar o delituoso a justiça para que ela tome as devidas providências que dai por diante está fora da alçada da policia militar. “Felizmente a missão da PM de Itajá é esse, realizar a prisão, e a justiça se pronuncia depois, se sentimos indignados, mais também sabemos que é uma obrigação nossa, e estamos ai, cada vez que o individuo praticar o delito não sentiremos nenhuma dificuldade não vamos baixar a cabeça e vamos continuar, é um sentimento de indignação, mas também de dever cumprido" disse. O Sargento aguarda a volta do recesso do poder judiciário para poder entrar em contato com a magistrada responsável pela comarca e com o ministério publico (MP) para que essa situação seja resolvida o quanto antes.
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