sexta-feira, 13 de julho de 2012

Hoje é dia de ROCK bebê!


13 de julho: Dia Mundial do Rock 


Rock and Roll (também escrito Rock n' Roll) é um gênero de música que emergiu como "atitude" jovem no sul dos Estados Unidos, durante a década de 50. E, rapidamente, se espalhou pelo mundo. 
Embora a tradução literal seja algo como “deite e role”, há uma evidente conotação sexual  e até libidinosa nessa expressão composta. É bom não esquecer que os puritanos chamavam o seu símbolo máximo, Elvis Presley, de Elvis Pélvis. Porque tanto "rock" quanto "roll", na gíria dos negros americanos, significa trepar. A segunda explicação, que completa a primeira, vem de um provérbio inglês que dizia "pedra que rola não cria musgo". Isso foi retomado na década de 50 numa letra de música de outro blueseiro, Muddy Waters, para culminar com a criação da marca do grupo de Bob Dylan: Rolling Stones. 
Origem: em 1952, o produtor Alan Freed batizou o seu programa de “Moondgo's Rock'n'Roll Party”, o que acabou definindo a expressão como designativa desse tipo específico de música. 
Foi o próprio Freed, aliás, quem organizou o primeiro concerto de rock & roll (1953), ocasião em que apareceram mais de 30 mil pessoas num local com capacidade para no máximo 10 mil, o que tornou o evento inviável, sendo cancelado. Nesse mesmo ano, o concerto foi reorganizado e acabou se transformando num grande sucesso, com participação de Big Joe Turner, Fats Domino, The Moonglows e The Drifters.
Na platéria, mais de dois terços da audiência era composta por jovens brancos, o que provava a atração da juventude dessa década pela música negra. 
Em 1956, surgia o primeiro grande fenômeno mundial do Rock: Bill Haley e Seus Cometas.
O rock n' roll nasceu, portanto, da mistura de três gêneros musicais distintos da música americana: blues, country e jazz. E o seu intérprete mais emblemático foi Elvis Presley, que juntou a estes gêneros a música gospel que ele ouvia na igreja de sua pequena cidade – Memphis.
Os instrumentos musicais utilizados numa banda clássica de rock são a guitarra elétrica, o baixo, a bateria, e muitas vezes um piano ou teclado, embora no início, o principal instrumento tenha sido o saxofone.
Elvis nasceu nas circunstâncias mais humildes, em uma casa de dois quartos em Tupelo, Mississipi, no dia 8 de janeiro de 1935. Seu irmão gêmeo, Jessie Garon, nasceu morto, e Elvis cresceu como filho único. Ele e seus pais se mudaram para Memphis, Tennessee em 1948, e Elvis lá se formou na Humes High School em 1953. E em 1954, iniciou sua carreira musical no lendário selo da Sun Records.
No fim de 1955, seu contrato foi vendido para RCA Victor. Em 1956, ele era uma sensação internacional. Com um som e estilo que unicamente combinavam suas diversificadas influências e confundiam e desafiavam as barreiras racias da época, ele conduziu uma nova era da música e cultura pop Americana. 
Ele estrelou 33 filmes de sucesso, fez história com suas aparições na televisão e especiais, e foi muito aclamado por suas apresentações que frequentemente quebravam recordes, durante as suas turnês.  
Chegou a vender mais de um bilhão de discos, conquista rara de ser alcançada mesmo hoje em dia, o que lhe garantiraram prêmios de ouro, platina e multiplatina, por seus 149 álbuns. Muito além do que qualquer outro artista do seu tempo. Entre esses muitos prêmios,  estão 14 indicações ao Grammy (sendo que Elvis levou três prêmios) da National Academy of Recording Arts & Sciences, o prêmio Grammy por sua obra, que recebeu aos 36 anos, e a consagração como um dos 10 Jovens Homens Mais Proeminentes da Nação, em 1970.
Mesmo assim essa “lenda viva” da juventude do mundo foi convocada pelo Exército dos EUA e serviu sem nenhum dos privilégios que seu status de celebridade poderia ter facilitado. 
Mas voltou alterado. A fama, a tendência à obesidade mórbida, a ruína do seu casamento, tudo conspirou para torná-lo um dependendo de remédios, com alta taxa de depressão.
Elvis morreu em sua casa, em Memphis, Graceland, em 16 de agosto de 1977. 
Gordo e doente: mas a sua imagem continua viva e virou uma legenda, como ocorreu com o sebastianismo, com Gardel e com James Dean.
Há fãs inconsolados que juram que tê-lo visto em Itaipava, ou Lisboa, ou na Carolina do Norte...
Ou no céu.

Jornal do BrasilReinaldo Paes Barreto 

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