Passado o bom do final da década de 80 e início dos anos 90, onde milhares de pessoas morriam portadoras do vírus HIV, a AIDS ainda continuam sendo uma doença que mata de forma silenciosa. A combinação de medicamentos, distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), garante mais qualidade de vida ao paciente portador do vírus HIV. Ao mesmo tempo, isso pode ter gerando a falsa ideia de que a doença já não preocupa mais. Os números mostram que a doença avança a cada ano no Brasil e com um agravante no Rio Grande do Norte: o número de vítimas não diminuiu e cresce a cada ano desde que o coquetel começou a ser distribuído.
Em 2011, foi registrada uma média de um caso da doença por dia. Foram 377 novos casos apenas no ano passado. De 2000 a 2011, o Rio Grande do Norte já detectou 3.109 casos de portadores da doença. Até o ano passado, mais de 80% dos 167 municípios potiguares já teve ou ainda tem casos de AIDS comprovado. 67% dos casos diagnosticados são em homens, enquanto que apenas 33% em mulheres, numa proporção de dois homens com a doença para cada mulher portadora do vírus. A faixa etária predominante é de 25 a 49 anos, que comporta 75% dos casos. Uma grande preocupação é na faixa etária dos jovens de 13 a 24 anos, pois está em crescimento e já registra uma proporção de um homem para uma mulher infectada.
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