Trabalho de Gesine Marwedel pode levar quase oito horas para ficar pronto. Fantástico visitou estúdio onde pintora retratou duas corujas.
A natureza inspira uma nova geração de artistas alemães, como Gesine Marwedel, que o Fantástico encontrou em Meinerzhagen, uma cidade a 400 quilômetros de Berlim.
Aos 24 anos, Gesine é conhecida por pintar corpos humanos, usando a beleza de paisagens e a força e a estranheza dos animais.
Ela começou a pintar na infância, quando usava qualquer superfície. Na adolescência, ela conta, preferia o linho. Há dois anos, um amigo a convenceu a pintar na pele das pessoas: era o fotógrafo Thomas Van de Wall.
O Fantástico foi ao estúdio do fotógrafo, onde Gesine vai começar uma nova obra. Ela usa tinta à base de água, que não fecha os poros da pele.
Dois modelos servirão de tela para as imagens inéditas. Ramis é controlador de voo no aeroporto de Frankfurt. Ele trabalha sob muita pressão, mas relaxa a mente quando posa para a artista, ainda que precise manter o corpo parado em posições não muito cômodas.
Gesine já escolheu o tema da nova pintura: a coruja branca, uma ave elegante que habita o Brasil e países de todos os continentes, menos a Antártica. A pintora prevê ao todo seis horas de trabalho.
A outra modelo entra em cena. Kaisa se prepara para também mergulhar em um longo período de silêncio e imobilidade. Ela, pelo menos, fica em uma posição mais confortável.
Veja no vídeo como foram feitas as pinturas em Ramis e Kaisa.
Gesine levou quase oito horas para transformar duas pessoas em duas corujas, em uma pintura realista e inovadora. Ela começou a pintar corpos na Índia, com o método tradicional da henna, tintura feita com uma planta, e não demorou a criar um estilo novo, que dá vida e movimento à sua obra.
No fim, as fotos de Thomas Van de Wall completam o trabalho. No fundo preto, os modelos desaparecem e a pintura ganha luz e magia. A obra de Gesine agora é uma fotografia.
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