Estamos em tempo de Quaresma, próximos a Semana Santa e em momento de reflexão. Por isso, se confessar é muito importante e essencial para a vida espiritual. O cristão, pelo menos uma vez ao ano deve se confessar em preparação para a Semana Santa e é nesta época pascal que os que ainda não o fizeram, devem aproveitar para receber o sacramento.
A confissão é dividida em três pontos principais: exame de consciência, arrependimento e penitência. O exame de consciência é quando paramos para pensar nos nossos pecados, nossos erros, onde podemos melhorar como cristãos. Para um bom exame de consciência podemos utilizar os dez mandamentos como base.
Em seguida, vem o arrependimento, que é o que faz a confissão ser verdadeira de coração. Depois de uma longa reflexão, você sente a vontade de ser melhor e seguir a vida em Cristo, se arrependendo e tendo a oportunidade de viver de acordo com o que Jesus ensinou.
Após refletir e se arrepender, você estará pronto para se confessar. A confissão leva-nos a cumprir uma penitência dada pelo sacerdote. Sejam orações ou ações, estas são parte do ato de confessar, é a finalização para a mudança, quando se recebe o perdão e absolvição dos pecados por Deus e pela Igreja.
A confissão nos dá a paz espiritual de receber a comunhão e o Corpo de Cristo, de elevar nossas preces em estado de graça ao Pai. Se confessar é se reconciliar com Deus, é admitir os erros, é ser humilde e querer ser bom.
“A passagem, a morte e ressurreição de Jesus Cristo, no nosso caso, é a passagem do homem velho para o homem novo. Por meio da confissão deixamos a vida velha e passamos a viver uma vida nova. Regenerando-se, reestabelecendo aquilo que foi perdido por causa do pecado. A confissão é sair do sepulcro para uma vida nova”, explica padre Arnaldo Rodrigues, diretor da Preparação Pastoral da JMJ.
De acordo com o padre, a confissão não é apenas um paliativo, não é apenas um remédio, devemos nos prevenir do pecado nos confessando com frequência. “A confissão nos ajuda a manter um ritmo de vida, o cristão também tem que ter esse ritmo ordinário, de disciplina na sua vida para estar bem. Ritmo de unidade com o Senhor e com a Igreja. Os vínculos que nos faz cada dia mais santo são por meio dos sacramentos, tanto da eucaristia como da confissão”, conclui.
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