segunda-feira, 29 de abril de 2013

Seita com seis mil adeptos em Minas está na mira da PF



brasao PF
Uma seita que arrebanha integrantes na capital paulista para trabalhar sem salário em fazendas e indústrias no interior de Minas Gerais já reúne cerca de seis mil pessoas. Para ser aceito no “mundo paralelo” do grupo Jesus A Verdade que Marca, é preciso, segundo a polícia e ex-integrantes, doar casa, carro e os demais bens para os líderes e obedecê-los cegamente. As regras incluem a proibição do marido dormir com a mulher, o confinamento em fazendas e alojamentos e o veto a TV e internet.

Durante a Operação Canaã, deflagrada pela Polícia Federal na terça-feira, dois líderes da seita – cujos nomes não foram revelados – acabaram presos por apropriação indébita ao serem flagrados com cartões do Bolsa-Família de integrantes do grupo. Para a PF, o discurso religioso é um atrativo para cooptar mão de obra escrava. “É um grupo extremamente fechado, que busca pessoas em situação vulnerável e as mantém nas propriedades com uma alta carga de doutrinação”, diz o delegado João Carlos Girotto.

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