Fé nas alturas. Desde terça-feira, seis operários começaram a instalar os equipamentos de segurança para as obras de restauração e revitalização do Cristo Redentor — atingido em uma das mãos e na cabeça por raios na semana passada. Entre os profissionais, há católicos e evangélicos, que acreditam estarem sendo ‘‘abençoados pelo Senhor’’. Um deles é Antônio Acrizio, de 50 anos. Católico fervoroso, o morador de São Gonçalo disse que espera driblar as altas temperaturas dos últimos dias com sua fé.
— Dentro do Cristo, a sensação é de mais de 50 graus. Mas estou feliz . Antes do trabalho, vou fazer minha oração, me benzer e pedir a proteção do Senhor para que tudo dê certo — disse o operário, que passará cerca de 8h no ponto turístico.
O trabalho deles chamou atenção dos turistas que visitavam o santuário. Uma escada instalada na lateral da estátua virou objeto de desejo para os que queriam conhecer o monumento por dentro.
— Podiam liberar nossa entrada lá em cima — sugeriu a portuguesa Maria das Neves, de 31 anos.
Outros 12 profissionais também estão envolvidos no projeto (engenheiros, arquitetos e eletricistas, além de funcionários que trabalharão em rapel). A previsão é que em quatro meses as obras estejam finalizadas. O investimento será de cerca de R$ 1,9 milhão, em uma parceria entre a iniciativa privada e a Arquidiocese do Rio.
Cabeça do Cristo Redentor também foi danificada por raio
RIO - A tempestade de raios que atingiu o Cristo Redentor na última quinta-feira não danificou apenas a ponta do dedo polegar direito do monumento, mas também parte da cabeça. O acidente ocorreu porque os para-raios instalados na estátua cobrem apenas algumas partes. Quem afirma é o engenheiro responsável pela restauração e manutenção do monumento, Clézio Dutra.
— Há um captor (para-raio) que cobre um pedaço da cabeça e outros dois que se estendem pelos braços, mas só chegam ao punho. Por isso, quando o raio atingiu o polegar, o dano ocorreu — explica Clézio. — Já temos um projeto aprovado para aumentar a extensão dos captores.
A restauração da cabeça e do polegar — além do dedo médio, que foi danificado após uma tempestade ocorrida em dezembro — deve durar cerca de uma semana.
Clézio e outros 18 operários com treinamento de bombeiros e especializados em rapel e alpinismo se revezarão na tarefa. A obra será incluída num projeto mais amplo de manutenção, que começa amanhã. O trabalho todo deve durar quatro meses, como afirma o engenheiro responsável.
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