sábado, 13 de agosto de 2011
Rosalba Ciarlini: “RN teve um apagão na educação”
A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) disse que o Rio Grande do Norte enfrentou um “apagão” no seu sistema de ensino durante os últimos anos. A crítica da gestora foi feita durante o seminário “Agenda para Mudanças Curriculares do Ensino Médio”, realizado na manhã desta sexta-feira (12) no CTGás.
“Nosso RN teve um apagão na educação. Isso é muito doloroso de se dizer, mas se tirou um sonho que foi de Djalma Maranhão, de pé no chão também se aprende a ler. Eu espero que esse sonho esteja apenas adormecido e nós possamos reavivá-lo”, disse a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) em seu discurso.
A democrata parafraseou o deputado federal Rogério Marinho, idealizador do debate desta manhã, que minutos antes havia dito existir um “apagão na mão de obra” no Brasil. O tucano defendeu mudanças no atual sistema de ensino, como forma de garantir aos jovens, ainda no ensino médio, um aprendizado técnico que lhe garanta espaço no mercado de trabalho independente de sua passagem por uma universidade.
“As pesquisas feitas mostram que o ensino médio precisa ser readequado. Nós queremos preparar nossos estudantes para o mercado ou para a universidade? Hoje, o atual modelo é desinteressante e não atende a necessidade do nosso país”, disse Rogério Marinho.
O evento foi promovido pelo Sesi em parceria com o deputado federal Rogério Marinho (PSDB), coordenador temático do Ensino Médio e Profissionalizante dentro da Comissão Especial do Plano Nacional de Educação (PNE). O debate reuniu o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB) e o especialista em educação Claudio de Moura Castro. Mais de 200 pessoas participaram da discussão.
Também estiveram presentes ao evento os deputados estaduais Dibson Nasser (PSDB) e Fábio Dantas (PHS), além do vereador Dickson Nasser (PSB). Outros dois painéis semelhantes ao realizado em Natal serão feitos em mais dois estados do país. O objetivo é formatar uma proposta para ser incluída no novo Plano Nacional de Educação, que deverá ser votado até o final do ano pela Câmara dos Deputados.
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