
O gasto oficial também não inclui obras de R$ 6 bilhões tiradas da lista de investimentos para a Copa e transferidas para o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Além dessas despesas, o governo também não incluiu na contabilidade outros gastos como as estruturas provisórias, em que os Estados gastaram quase R$ 500 milhões. Entre os exemplos de obras de aeroportos que estão defasadas nas contas está Guarulhos, na Grande São Paulo. A estimativa inicial indicava gasto de R$ 2 bilhões com o aeroporto, mas o orçamento já atingiu R$ 3,2 bilhões. Ao todo, as obras em estádios, aeroportos e transporte consumirão R$ 25 bilhões –R$ 2 bilhões a mais do que o governo divulga. E os valores ainda deverão ser ajustados. O governo ainda não incluiu as renúncias fiscais e juros subsidiados nos empréstimos da Copa. Segundo o Tribunal de Contas da União, esses valores representavam R$ 1,5 bilhão em 2013.
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