Justificativa era custear alojamento e treinos em São Paulo do Potengi. Luís Carlos de Oliveira fugiu antes de ter a prisão preventiva decretada.
Acusado de aliciar jovens que sonhavam em ser jogadores profissionais
de futebol, Luís Carlos de Oliveira Filho cobrava taxas das vítimas com a
justificativa de custear o alojamento e os treinamentos. De acordo com
as investigações da Polícia Civil, o acusado usava uma casa alugada em São Paulo do Potengi, na região Agreste do estado, para cometer as fraudes e aliciar jovens que vinham de diversos estados.
Luís Carlos cobrava taxas que chegavam a R$ 500 por mês e mesmo preso
no Centro de Detenção Provisória (CDP) da cidade, o acusado se
aproveitava do regime semiaberto para cometer os crimes durante o dia.
Ele cumpria pena por um crime de estelionato cometido em 2012, e fugiu
ao saber que estava sendo investigado por aliciar os jovens. Nesta
quarta-feira (28), o juiz Peterson Fernandes Braga decretou a prisão
preventiva do acusado, mas ele continua foragido.
A denúncia sobre a situação do alojamento foi recebida pelo Conselho
Tutelar de São Paulo do Potengi. As informações foram constatadas pelos
conselheiros tutelares, que encontraram no local condições precárias de
estrutura e higiene. Os crimes sexuais também foram confirmados por
vítimas ouvidas no Conselho Tutelar.
O chefe de investigação da Delegacia de São Paulo do Potengi, Erinaldo Bezerra, explica que vários jovens desistiram ao perceber que se tratava de um "golpe". Enquanto isso, outros chegaram a ficar até sete meses no alojamento sem sair para jogar em nenhum clube.
O acusado foi denunciado pela prática dos crimes de violação sexual mediante fraude, assédio sexual por duas vezes e estelionato por oito vezes, no Código Penal. No Estatuto da Criança e do Adolescente, o acusado foi denunciado por fornecer a criança ou adolescente substâncias que causam dependência física ou psíquica.
O chefe de investigação da Delegacia de São Paulo do Potengi, Erinaldo Bezerra, explica que vários jovens desistiram ao perceber que se tratava de um "golpe". Enquanto isso, outros chegaram a ficar até sete meses no alojamento sem sair para jogar em nenhum clube.
O acusado foi denunciado pela prática dos crimes de violação sexual mediante fraude, assédio sexual por duas vezes e estelionato por oito vezes, no Código Penal. No Estatuto da Criança e do Adolescente, o acusado foi denunciado por fornecer a criança ou adolescente substâncias que causam dependência física ou psíquica.
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